quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cantina da Massa

Oi gente!
Domingo passado me deu vontade de comer um filé a parmigiana bem gostoso :-).
Há um bom tempo, fiz uma pequena seleção e dizia que, em Brasília, o melhor filé a parmigiana era o da Cantina da Massa. Havia tanto tempo que eu não voltava a esse restaurante que resolvemos trocar o Dona Lenha por ele, para conferir se realmente a minha impressão iria continuar.
Chegamos por volta das 14h. Meu marido escolheu um fettuccini com um molho de iscas de filé (esqueci o nome desse molho). Eu, claro, fui lá para isso, então não podia deixar de pedir o filé a parmigiana.
Quando se pede uma carne, pode-se escolher dois acompanhamentos ou um, se for massa ou risoto. Mesmo sabendo que não combinava, eu queria comer nhoque (adoro). Pensei, pensei e decidi por um molho que vem com champignon e pedaços de tomate. Achei que seria o mais leve entre os molhos (não gosto de alho e óleo e o de quatro queijos ficaria muito pesado), o melhorzinho para acompanhar a estrela do almoço, que era o filé a parmigiana.
Veja a fotinho:


Gente!
O filé estava uma delícia!!! Super macio, com o molho de tomate muito saboroso e o queijinho gratinado perfeito. Adorei cada garfada!
Tinha dito para o meu marido que daria um pedaço do meu filé para ele, pois o prato era grande, mas não dei nada :-) Comi absolutamente tudo e pensando: "Continua no topo da minha lista" :-).
Mas a massa realmente não combinou nada. Era melhor eu ter pedido um arroz branco. Comia as duas coisas separadamente, pois o molho do nhoque sobressaía, atrapalhando a degustação do filé.
Senti falta de um molhinho mais leve para optar por massa como acompanhamento do filé a parmigiana. Como não gosto de alho e óleo, sobrava o quatro queijos, para escolher molho que não fosse de tomate como o da carne.
Meu marido gostou do prato dele.
Pedi um Álamos Malbec em taça para acompanhar. Bem gostosinho.
Das vezes em que fui ao Cantina da Massa, fiquei super satisfeita mesmo com o filé a parmigiana. Acho diferenciado, um prato que vale a pena. A carne sempre muito macia, o molho bem saboroso, com queijinho de muito boa qualidade.
Quanto às massas que já experimentei, bem... são boas. Ainda não consegui me apaixonar por nenhuma opção.
Acho os vinhos caros. Há poucas opções de garrafas abaixo de R$ 80,00. A taça de Álamos que eu pedi custou R$ 23,00. Já tomei a garrafa desse vinho por R$ 53,00 na Capodano, que eu adoro. Enfim...
O prato do meu marido custou R$ 38,00 e o meu filé a parmigiana, R$59,00.
É isso! Até o momento, o filé a parmigiana do Cantina da Massa continua no topo da listinha no meu coração :-).
Até!

sábado, 2 de novembro de 2013

Paris 2013 - parte 3

Oi gente!
Continuando meus relatos de comilanças por Paris, hoje vamos falar de pato: foie gras e magret de canard :-).
Quanto à primeira iguaria francesa, o foie gras, que significa fígado gordo, era uma novidade para mim. Apesar de já ter ido duas vezes à França ainda não tinha tido a curiosidade de experimentar, até porque ao pensar que nada mais é do que um fígado cheio de gordura de pato, ganso ou marreco eu não me atraía muito.
Trata-se de um prato que causa muita polêmica, pois a forma como é produzido não é agradável de se conhecer: a ave é alimentada dia e noite até morrer com o fígado super gordo.
Sem entrar nesse mérito - já que como carne de frango que, sabemos, também não tem uma vida muito interessante até o abate - e respeitando as opiniões a respeito do assunto, eu precisava experimentar o foie gras, tão apreciado por muitas pessoas.
Pois bem.
Andando pela Rue Saint André des Arts, uma ruazinha linda, fofa, gracinha em Saint Germain de Prés, cheia de restaurantes apetitosos, com uma arquitetura antiga do jeito que me encanta, buscávamos um lugar com carinha tradicional para comer algo à noite e tomar um vinho (sempre, claro :-). Depois de passar por vários restaurantes bonitinhos, encontramos o Vins et Terrois (66, Rue St. André des Arts). Ao consultarmos o cardápio e gostarmos, percebemos que havia um selinho de indicação da Danuza Leão. Pensei que deveria ser bom. Entramos.
O lugar é bem agradável, com decoração interessante em madeira e garçons simpáticos (isso mesmo :-). Nos sentamos em uma daquelas mesinhas que ficam praticamente grudadas às outras e, como meu objetivo era o foie gras, foi ele que pedi. Meu marido ficou na dúvida se escolheria logo um prato, mas o convenci a esperar a minha entrada para ver se eu conseguiria comer tudo sozinha ou se ele deveria ajudar. 
Escolhemos um vinho tinto em pichet bem gostoso, mas não me lembro do preço, algo em torno de € 10. E então veio o foie gras, com a sempre presente cestinha de pão que amamos em Paris:


O foie gras vinha com um pedaço de pão adocicado e geleia de figo. 
Quando comecei a comer, pensava: Nossa! Que coisa deliciosa. Realmente é algo muito bom mesmo!
Meu marido comentava a mesma coisa.
Ao chegarmos na metade, dizíamos: É bem gostoso, mas meio forte, não dá para comer muito.
Já mais para o final, eu pensava: Ai, ai... um pato morreu gordo e tiraram isso de dentro dele. Estou comendo pura gordura crua.
Pois é... estaria mentindo se dissesse que não gostei, mas também não é verdade dizer que amei :-). Não consegui deixar de pensar no pato morrendo e no tanto de gordura que eu estava ingerindo. Enfim...
A questão é que, querendo comer foie gras ou não, eu indico esse restaurante. Me pareceu bem tradicional, com um bom atendimento e preço razoável. Ninguém ficou de cara feia por resolvermos comer só a entrada com um vinho e irmos embora. Me senti bem.
O foie gras custou € 16 ou € 18 (esqueci de guardar a nota fiscal). Servem fómula de almoço de segunda a sexta por € 16. Vale a pena conhecer. Além disso, um passeio pela região é obrigatório.
Gostei da experiência. Não digo que nunca mais comerei foie gras, mas não é algo fico pensando e desejando.
Agora um prato que, mesmo comendo várias vezes na viagem, não cheguei nem perto de enjoar é o magret de canard (peito de pato). Nossa! Adoro! Adoro! Adoro! :-).
É uma carne firme, com um pouquinho de gordura (a única gordura de carne que consigo comer) e sabor marcante. Quando bem feita, fica macia e saborosa. Gosto tanto que, para mim, é difícil entender quando alguém diz que acha horrível a carne de pato.  
Como disse anteriormente, uma das minhas metas da viagem era comer o máximo de pato que eu conseguisse, já que gosto tanto e lá, por ser um prato mais tradicional, eles normalmente acertam o ponto de cozimento, além de ser muito mais barato que aqui (digo isso porque já comi magret de canard caro e duro por aqui).
Dos lugares em que comi esse prato em Paris, vou indicar o que mais gostei. Na verdade, onde comi o melhor magret de canard até hoje, é o L'Ange 20 Restaurant.
Um verdadeiro bistrot, com capacidade para umas vinte pessoas apenas e mesinhas bem juntinhas. A cozinha fica aberta e praticamente junto aos clientes (o que esquenta um pouco o ambiente para quem fica mais perto do balcão que a separa das mesas).
O mais legal é que esse restaurante ficava na frente do "nosso apartamento" :-). Então, no dia em que resolvemos ir, eu fui para a janela ver se estava lotado ou se poderíamos encontrar uma mesa.
Ao chegarmos, por volta das 21h, o garçom pediu para esperarmos uns cinco minutos até caírem as reservas. Logo entramos e nos sentamos.
Eu já sabia o que queria e meu marido me seguiu no magret de canard. Fotinho:


Na verdade era um misto de peito e coxa de pato. Troquei as coxinhas por dois pedacinhos de peito com o meu marido, já que ele prefere aquelas a este.
Gente!
A carne estava perfeita! Ao ponto, macia, saborosa. Realmente deliciosa. E os acompanhamentos, batata, vagem e puré de abóbora, também estavam muito bons, com temperinho gostoso e suave.
Comi elogiando até a última garfada. Para ficar na memória :-). Foi um dos melhores pratos da viagem. Custou € 16.
Se estiverem no Marais, conheçam o L'Ange 20. Muito bom mesmo!
Fica na Rue Geoffroy L'Angevin, n. 8. Acho bom reservar, pois é bem pequeno.
É isso. Já estou com saudades dessa cidade maravilhosa que, graças a Deus, tive a oportunidade conhecer :-).
Até!





Quintay Clava Chardonnay

Oi gente!
Passo por aqui, entre os meus posts sobre a viagem à França, para falar de um vinho branco maravilhoso que experimentei na última quinta feira, o Quintay Clava Chardonnay.
Eu já falei da Vinícola Quintay aqui quando comentei sobre o "melhor rosé da minha vida" :-). 
Na quinta passada, estive com um pequeno grupo de queridos amigos no Cellar, e, ao chegar, o Lívio nos disse que estavam com alguns vinhos em promoção, um Chardonnay e um Pinot Noir da Quintay e um espumante rosé brasileiro. Quando ele disse R$ 45,00, decidi que precisávamos escolher um Quintay, já que na Adega do Vinho ele custa R$ 59,00 (depois de sair tontinha de lá, fiquei pensando se o preço era esse mesmo, R$ 45,00, pois realmente estava muito bom, em comparação com o preço na adega :-).
Esqueci de tirar fotinho do vinho, mas aí vai uma que encontrei no google:


Simplesmente delicioso! Super aromático, fresco, leve, saboroso. Até agora estou pensando nesse vinho :-). Já quero tomá-lo de novo :-).
Muitos amigos preferem vinhos tintos. Uma amiga me disse uma vez que não gosta dos brancos porque são muito leves, sem sabor. No entanto, eu sempre digo: você tem que experimentar um bom vinho branco. 
Esse chardonnay é um vinho que eu indicaria para quem ainda não aprecia muito os brancos. Servirá para começar a perceber que há vinhos brancos muito gostosos, com sabores e aromas marcantes e identificáveis. 
Evidentemente, eu o indicaria também para os que já gostam de brancos, pois, até agora, foi um dos melhores brancos que já provei :-).
Até!