quinta-feira, 10 de abril de 2014

Castelos do Vale do Loire

Oi gente!
Acabando de chegar de um passeio pelo Uruguai, me lembrei de que ainda não terminei de falar sobre a viagem para a França de setembro passado. Escrevi sobre Paris e me envolvi tanto com o meu livro que não pensei em mais nada :-p
Muito bem. Agora que estou a fim de indicar alguns lugares no Uruguai, vou finalizar, primeiro, a viagem anterior.
Quando hospedados em Paris, pegamos um trem rápido para Reims (menos de uma hora), na região do Champagne. Infelizmente esquecemos de carregar a bateria da máquina fotográfica, então não quis fazer um post sobre o local, pois não tenho fotos de lá :-(. A única coisa que aproveito para pontuar aqui é que a cidade é super fofa e que vale muito a pena uma visita de um dia para um tour pelas caves de champagne. Não fizemos esse passeio porque eu não consegui reservar na época (e isso é indispensável para as melhores marcas). Por isso, não vou falar muito sobre esse destino, já que os detalhes ficariam prejudicados. Quando voltar lá (e vou voltar! :-), me prepararei melhor para dar dicas.
Passando ao Vale do Loire: ai, ai... :-)
Desde que cheguei em Brasília com quatorze anos para estudar, sou encantada com a França e sempre tive um sonho de conhecer os castelos do Vale do Loire. Nessa época, comecei a fazer meu curso de francês (CIL - Asa Sul) e me apaixonei pela língua, pela história e por tudo ligado a esse país.
Nos livros do curso, li sobre um castelo que era conhecido como o "castelo das damas" - ou algo parecido -, o Château de Chenonceau. Ele havia sido dado de presente à "favorita" do rei (sua amante declarada), Diane de Poitiers, que realizou obras, deixando-o lindo. Com a morte do rei, a rainha Catarina de Médici fez um acordo com a amante (fez acordo porque Diane era uma mulher muito influente e poderosa na corte, de modo que a rainha não poderia simplesmente expulsá-la para ficar com o castelo) trocando-o por outro, pois gostava muito de Chenonceau. Ela o aumentou e melhorou. Depois disso, sucessivas mulheres cuidaram do castelo (princesas, amantes e, por fim, uma burguesa que o salvou da destruição pela Revolução Francesa).
Assim, em setembro, quando cheguei a esse castelo e o vi pessoalmente, senti uma emoção muito grande. Foi um sonho realizado. Algo que, quando eu tinha quatorze anos e nenhuma expectativa de um dia ter condições de fazer uma viagem à Europa, parecia impossível de concretizar :-). Por isso foi tão especial :-).
Saímos de Paris em um domingo pela manhã e pegamos o carro que alugamos pela Hertz. Conhecemos dois castelos por dia: Chambord e Blois (dormimos em Blois), Amboise e Chenonceau (dormindo em Bourges). Todos maravilhosos.
O castelo de Chambord é lindo por fora, mas meio vazio por dentro. Não sobrou muito do mobiliário depois da Revolução Francesa. O de Blois é mais simples por fora, mas tem mais móveis, o que dá uma ideia melhor de como era à época em que habitado pelos reis e rainhas. Vejam fotinhos:

Château de Chambord

Château de Blois


Vista da cidade de Blois

Château de Blois ao anoitecer

Nessa primeira noite, ficamos no Hotel De France e De Guise, em Blois. Fiz a reserva pelo booking e a diária era de € 65. Para falar bem sinceramente, o quarto não era nada agradável e o banheiro esquisitinho. Entretanto, a localização era tão perfeita, que eu o indicaria para quem vai ficar apenas uma noite. Está bem no centro da cidadezinha e a uns duzentos metros do castelo (pode-se vê-lo da rua do hotel). Tem estacionamento público pago logo ao lado.
À noite, saímos para comer alguma coisa e caminhamos pela cidade quase vazia. Foi muito interessante. Parecia que tínhamos voltado no tempo :-). Só nós dois andando pelas ruelas medievais, sem ver quase ninguém.
Um dos poucos restaurantes que encontramos foi esse:


Na verdade era um lugar para tomar vinhos :-). Eles tinham vários e vários tipos de vinhos vendidos em taça ou em pichet (uma jarrinha).
Pedimos um pichet de meio litro, se não me engano, que custou € 12. Para comer, escolhi um risoto de funghi e meu marido, uma lasanha (em torno de € 8 cada prato). A comida não era tão boa, mas deu matar a fome e acompanhar o vinho (estrela principal :-).
O ambiente era bem agradável e o atendimento muito simpático (raridade! :-). Valeu muito a pena!
O Vinomania fica na 12 rue du Poids du Roi.
No dia seguinte, depois do café da manhã tomado em uma boulangerie da esquina do hotel, partimos em direção aos outros destinos.
Achei linda a cidade de Amboise. Super fofinha a praça principal em volta do castelo. Este é construído no ponto mais alto e tem uma ótima vista das casinhas medievais. Não é muito grande, mas é bem conservado. Gostei muito!
Ah! Na capela do castelo está enterrado Leonardo da Vinci :-). Fotinhos:

Vista da cidade de Amboise


Parte do Castelo de Amboise

Parte do castelo e muralha de proteção

Achei realmente uma graça a cidade e o espaço do castelo também é lindo. Para quem gosta desse tipo de visita, é uma delícia! Dá para se imaginar na idade média :-).
Almoçamos em um dos restaurantes da praça em frente ao castelo. A comida estava boa, mas, como não ficou no meu coração, não anotei o nome do local. Há várias opções parecidas nessa praça.
Depois, seguimos para Chenonceau. Lindo! Lindo! Lindo! :-) Fotinhos:

Vista lateral do castelo


Entrada frontal

Salão de festas construído pela rainha Catarina de Médici

Jardim de Diana de Poitiers

Gente! É incrível! Todo o mobiliário das salas, dos quartos, está muito preservado. Estava cheio de gente, então as fotos do interior do castelo não ficaram boas.
Também é quase uma viagem no tempo, podendo-se imaginar como era à época em que ocorriam as grandes festas e conspirações :-). Como tenho verdadeira fixação pela história medieval, fico maravilhada com esse tipo de passeio :-).
Depois de apreciar cada ponto do local, partirmos até Bourges, a cento e vinte quilômetros (precisávamos avançar mais em direção ao Sul). Escolhi essa cidade sem muitas pretensões, apenas porque ficava na direção da Provence, sabendo, também, que tinha sido muito importante na idade média.
Chegamos por volta das seis da tarde, deixamos as coisas no hotel Le Christina (bem localizado, com estacionamento fácil em frente e diária em torno de € 80) e fomos dar uma volta pela cidade.
Bem fofa também. Típica cidade medieval, com construções coladinhas e ruas bem estreitas. No entanto, o que impressionou mesmo foi a catedral gótica na praça principal. Não tinha ideia do que encontraria. Foi simplesmente a catedral mais alta que já visitei na vida (e olha que entro em todas as catedrais góticas das cidades que conheço). Uma maravilha! Vejam:




Só depois que voltei da viagem e comecei a ler um livrinho histórico que comprei em Paris, fiquei sabendo que muita coisa importante aconteceu em Bourges nos séculos XIV e XV. Bem legal.
É isso. No dia seguinte partimos para a Provence, objeto do próximo post :-).
Até!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Taypá Sabores Del Peru

Oi gente!
Preciso compartilhar com vocês um lugar maravilhoso para almoçar :-)
Na verdade, já tinha ido ao Taypá para jantar há um bom tempo e nunca mais tinha retornado (ficamos com preguicinha de sair do Sudoeste para ir à QI 17 do Lago Sul). Já na primeira visita, gostamos muito do restaurante. No entanto, após muitos meses, voltei com alguns amigos do trabalho para um almoço de sexta feira e foi quando me encantei :-)
O ambiente é agradável e o atendimento foi muito bom.
Para iniciar, já que era sexta, escolhemos um vinho branco :-). Foi o La Joya Reserva com a uva Gewurztraminer (minha amiga que fala alemão tentou me ensinar como se pronuncia essa palavra, mas a verdade é que nunca vou conseguir. Então, quando for pedir é só apontar com o dedinho no cardápio :-).
Que vinho delicioso! Super aromático, fresco, frutado, realmente muito bom! Para quem gosta de vinho branco, essa é uma ótima opção. No Taypá custou R$ 88,00 a garrafa.
Pedimos uma cesta de pães, a R$ 9,90. Muuuiiito gostosos! :-) Temperadinhos e quentinhos!
O menu de almoço executivo (de segunda a sexta) custa R$ 63,00, incluindo entrada, prato principal em sobremesa. São porções reduzidas das opções do cardápio.
Gente! Que delícia! Vejam as fotinhos que lembrei de tirar :-):




A entrada, que não está aí, foi o ceviche tradicional. Sempre tive preconceito com esse prato. Acho que experimentei uma vez e não gostei. Por isso, tinha certa resistência para pedi-lo novamente. Entretanto, como sou uma pessoa que adora comer e provar novas receitas, não podia desistir do ceviche :-). Adorei! Bem fresquinho e temperadinho.
Minha amiga que ama ceviche disse que, em Brasília, o melhor (ou melhores) é do Taypá.
O prato principal foi o Lomaso, um filé ao molho de vinho e funghi, acompanhado por nhoque de mandioca ao molho pesto de coentro. Nossa! Que maravilha! Eles conseguem fazer uma mistura de sabores que se harmonizam perfeitamente. Apesar dos ingredientes mais "pesados", o prato fica extremamente gostoso, equilibrado. 
Realmente adorei o Lomaso. Digamos que o único problema foi que meu filé não veio ao ponto. Na próxima, acho que será melhor pedir mal passado.
Para finalizar, a sobremesa. Um petit gateau de frutas vermelhas com calda de chocolate. Estava bem gostoso, mas meu bolinho não veio com o meio cremosinho :-(.
Enfim, foi um ótimo almoço. 
Se não me engano, só o prato principal custa em torno de R$ 60,00. No caso do almoço executivo, as porções são reduzidas, então dá para apreciar os três pratos, sem "morrer de comer". 
Gostei! Achei que valeu muito a pena. Já estou pensando no próximo almocinho :-).
O Taypá fica na SHIS QI 17, bloco G, loja 208 - Fashion Park - Lago Sul.
Até!


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Olivae

Oi gente!
Estou viva! :-)
Sumi daqui, porque agora inventei um novo hobby que está simplesmente me deixando alucinada: estou escrevendo um livro :-)
Cada minuto que sobra na minha vida eu uso para escrever loucamente. Não sei explicar. Fico tão submersa na minha imaginação que, às vezes, parece que meus personagens são reais :-) As cenas e os diálogos vêm à minha cabeça o tempo todo e tenho que fazer um grande esforço para me concentrar na vida real. Que coisa viciante! :-)
Pois bem. Resolvi passar (e espero voltar a aparecer com mais frequência) para falar de um lugar que gostei bastante. Depois de algumas experiências decepcionantes nesses meses de final e início de ano, conheci o Olivae.
Ele abriu onde funcionava o L'Atelier du Chef, na 405 Sul. Tem o ambiente muito agradável e um bom atendimento.
Estávamos em seis pessoas e as três meninas do grupo resolveram tomar um vinho. Então escolhemos um Malbec. Olha aí:


Super gostoso! Frutado, leve, saboroso, fácil de beber. Não me recordo exatamente do preço (lembrem-se de que agora minha memória e toda a minha atividade cerebral estão focadas no meu livro :-). Era R$ 75 ou R$ 80,00 a garrafa.
Como entrada, foram algumas bruschetas realmente boas. A que preferi foi a de presunto cru, que, segundo o garçom, entraria no cardápio deste ano. Vejam:


Delícia! Pão tostadinho, sem ressecar, e presunto de boa qualidade. Creio que custava R$ 16,00, mas não tenho certeza se nessa foto eram duas porções :-p
Já fui ao restaurante sabendo qual seria meu prato: Arroz de Pato :-). Tinha lido em algum lugar que eles o serviam e, apesar de ficar tentada a experimentar outras opções também interessantes do cardápio, não pude deixar de pedi-lo. Fotinho:


Hum... Bem saboroso. Menos "molhadinho" que outros que provei e adorei, mas devo dizer que foi um dos melhores que já comi em Brasília. Tem um toque de laranja que combina bem com a carne de pato. Ah! O preço também me agradou: R$ 43,00 (difícil encontrar pratos com carne de pato abaixo de R$ 60,00 por aqui...)
Meu marido pediu um filé a parmigiana (na faixa de R$ 40,00 também). Experimentei a carne e gostei. Só achei que não havia necessidade de arroz e batata. Uma das duas opções já seria suficiente como acompanhamento. Vejam:


Uma amiga escolheu um prato de carne. Era um corte especial (esqueci a denominação exata :-( Lembrem-se: Livro! Livro! Livro! :-) e ela disse que gostou muito. Olha que bonito:


Esse prato custou R$ 55,00 (se não me engano).
Também pedimos outro vinho, o espanhol Antaño, da região de Rioja, mas devo dizer que o da fotinho acima estava bem melhor. Não sei... Questão de gosto mesmo. Já tomei esse vinho outras vezes, mas o acho muito ácido.
Só a sobremesa que não ficou no meu coração. Pedimos um tiramisu, mas não tive o mesmo nível de satisfação que experimentei com os pratos. Veja fotinho:


Achei meio seco e sem muito sabor. Com licença das opiniões em contrário, para mim, não valeu R$ 22,00.
Enfim, gostei bastante do Olivae. Há pratos bem interessantes que variam de R$ 38,00 a R$ 60,00 (raridade em Brasília). A carta de vinho também tem boas opções. Com certeza voltarei :-).
Até!